Folhetins Emilianos: Novo site inclusivo reúne toda obra literária do autor Emílio Figueira

Foto de celular e laptop, onde se lê: Folhetins Emilianos, novo site inclusivo de Emílio Figueira: www.folhetinsemilianos.com.br.
Descrição da imagem #PraCegoVer: Foto colorida, com pessoa usando o celular e laptop. Na tela do computar, no rodapé, lê-se: Folhetins Emilianos, novo site inclusivo de Emílio Figueira: www.folhetinsemilianos.com.br. A imagem de plano de fundo é de matéria do novo site e mostra uma criança tocando violão entre outros colegas, ao fundo. Já na tela do celular, na mão esquerda da pessoa, aparece a homepage do site inclusivo, acessível e responsivo. (Foto: Edição de arte. Mockup: By Freepik. Imagem: Reprodução)

De forma aberta e completa, o Folhetins Emilianos promove a inclusão de pessoas com deficiência visual na literatura e prepara alunas e alunos como agentes de inclusão escolar

Perto de completar 40 anos dedicados à inclusão no Brasil, o que foi retratado no recente documentário “Digitando Com Um Dedo”, o psicólogo, psicanalista e escritor Emílio Figueira acaba de lançar o portal Folhetins Emilianos . Trata-se de um site inclusivo, que reúne todas suas obras literárias, infantis, juvenis, contos, novelas, romances e memórias.

 “Acredito que com o tempo, tornarei minha ilha Folhetins Emilianos em um continente literário e inclusivo”.

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    Boa leitura!

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    Novo site inclusivo e acessível

    De acordo com o autor, o projeto traz ainda propostas de trabalho sobre inclusão para escolas.

    “Durante todos esses anos de militâncias pelos direitos das pessoas com deficiência, a minha literatura passou despercebida. Agora, ao reuni-la completa e gratuita em um site como a experiência de um streaming a ser lido, quero dar este presente a todos, conta Emílio.

    Uma das preocupações do escritor é que, além de lerem os textos, no início de cada um, há o recurso Audima, uma tecnologia artificial que disponibiliza automaticamente conteúdo escritos em áudio, onde a pessoa pode clicar e ouvir a leitura.

    “Como trabalho com inclusão, tenho muitos amigos cegos ou com visões subnormais, com presbiopia (vista cansada), destaco isso como um recurso a mais. Não só para eles, como também às pessoas com dificuldades de leitura, com dislexia, idosos, analfabetos entre outras”, destaca Emílio Figueira.

    Assista ao vídeo de apresentação

    Inclusão nas escolas

    O conteúdo do Folhetins Emilianos, segundo o autor, oferece às professoras e professores três propostas, duas delas específicas para trabalhar o tema Educação Inclusiva em sala de aula.

    O primeiro deles é o material paradidático A Inclusão Em Sua Escola”, série de cinco partes que explica quem são as pessoas com deficiência, conceitos de inclusão e os tipos de deficiências físicas e sensoriais. Além disso, trabalha temas como acessibilidade, materiais adaptados, convivência entre todos os alunos com ou sem deficiência. Ao final de cada parte propõe atividades para preparar os alunos como agentes de inclusão escolar.

    A segunda sugestão aos alunos do ensino fundamental, Juca, O Boleiro” é uma leitura que propõe boas discussões em sala de aula. “Na escola, a turma do 8º ano sente a falta de Juca, um colega cadeirante, descobrindo que ele foi transferido por falta de acessibilidade no local. Iniciam um movimento para sua volta e, ao mesmo tempo, pedem que sua escola seja toda adaptada e inclusiva”, narra Emílio.

    Emílio Figueira, homem branco, calvo, com barba e bigode pretos e grisalhos. Usa óculos de grau e está sentado ao lado de uma mesa com algumas das suas obras.
    Descrição da imagem #PraCegoVer: Foto colorida, em ambiente interno, com o Emílio Figueira. Ele é um homem branco, calvo, com barba e bigode pretos e grisalhos. Usa óculos de grau, camiseta cinza e calça escura. Está sentado ao lado de uma mesa clara onde estão algumas das suas obras já publicadas. (Foto: Edição de arte. Créditos: Acervo pessoal)

    E para quem se interessar, o autor sugere o romance “Flores Entre Rochas – Quando A Educação Se Faz Pelo Amor!”, dedicado a professores, educadores, diretores, coordenadores pedagógicos, equipes de apoio escolar e alunos de pedagogia. Um enredo lúdico, centralizado na inclusão dentro da educação infantil e no dia a dia da rotina escolar.

    “Nesses 40 anos, surgiu a internet e a autopublicação. Ao mesmo tempo em que todos ficaram livres para publicar seus livros para o mundo, paradoxalmente, cada autor virou sua própria e pequena ilha de leitores. Acredito que com o tempo, tornarei minha ilha Folhetins Emilianos em um continente literário e inclusivo”, encerra.

    Assista também ao vídeo “A inclusão em sua escola”

    Sobre o autor

    Por causa de uma asfixia durante o parto, Emílio Figueira adquiriu paralisia cerebral em 1969, ficando com sequelas na fala e movimentos. Nunca se deixou abater por sua deficiência motora e vive intensamente inúmeras possibilidades. Nas artes, no jornalismo, autor de uma vasta produção científica, é psicólogo, psicanalista, teólogo independente.

    Como escritor, Emílio é dono de uma variada obra em livros impressos e digitais, passando de setenta títulos lançados. Hoje com cinco graduações e dois doutorados, Figueira foi professor e conferencista de pós-graduação, principalmente de temas que envolvem a Educação Inclusiva. Atualmente dedica-se a Escrever Roteiros e projetos audiovisuais.

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    Rafael F. Carpi

    Editor na Jornalista Inclusivo e na PCD Dataverso. Formado em Comunicação Social (2006), foi repórter, assessor de imprensa, executivo de contas e fotógrafo. É consultor em inclusão, ativista dedicado aos direitos da pessoa com deficiência, e redator na equipe Dando Flor e na Pachamen Editoria.

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