Segundo a Folhapress, pessoa com deficiência em SP que não recebe o BPC pode entrar na lista de dose excedente
Dose excedente é aquela que sobra de um frasco já aberto, mas não é aplicada no público-alvo da campanha em horário próximo ao fechamento dos postos de saúde
por Gabriela Bonin (FOLHAPRESS)
Segundo publicação da Folhapress, no site Agora São Paulo, as pessoas com deficiências permanentes que não recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada) podem se inscrever em uma lista de espera para receber doses excedentes da vacina contra a COVID-19. De acordo com o texto de Gabriela Bonin, o anúncio do secretário municipal da Saúde Edson Aparecido, foi na entrevista coletiva ↗ da última sexta-feira (28). A medida vale para as unidades de saúde da cidade de São Paulo (SP).
O início da vacinação de funcionários da saúde com mais de 18 anos naquela sexta permitiu a inclusão do novo grupo, já que, até então, a imunização dos profissionais da saúde dessa faixa etária era restrita às doses excedentes.
Também podem se inscrever na lista de espera da vacina pessoas que residem na capital, maiores de 18 anos, e que tenham comorbidades. Confira a lista de comorbidades, oficial da Prefeitura (em PDF) no link: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/lista_comorbidades_21_05_2021.pdf ↗
O texto esclarece que doses excedentes ↗ são aquelas que sobram em frascos abertos, mas não são aplicadas no público-alvo da campanha em horário próximo ao fechamento dos postos de saúde.
O objetivo é utilizar essas doses para evitar desperdício de imunizantes, já que os frascos possuem 10 doses que, depois de abertos, vencem entre seis horas (no caso da AstraZeneca/Oxford) e oito horas (a Coronavac, da Sinovac/Butantan).
Em média, são de 1.800 a 2.000 doses todo final do dia, a chamada xepa […]. Até que o Ministério da Saúde e o Estado coloque este grupo de forma definitiva na vacinação, queremos adiantar a imunização deste, que é um grupo muito importante”, explicou o secretário de saúde.
Para se inscrever nas listas de espera, a pessoa que se encaixa nos requisitos deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa e informar dados pessoais e um telefone para contato. “É importante que o número seja válido, pois é por meio dele que a equipe da unidade de saúde fará o chamado em caso de haver sobras”, diz a pasta.
A secretaria afirma que haverá segunda dose mesmo para quem se vacinar na lista de espera, já que no comprovante de vacinação não consta esse tipo de informação.
esta sexta-feira, junto aos profissionais da saúde maiores de 18 anos, a Prefeitura de São Paulo iniciou a vacinação de adultos acima de 40 anos com comorbidades ou deficiências permanentes e estudantes do último ano de cursos de saúde.
Aeroviários e aeronautas começarão a ser imunizados na capital a partir dessa terça-feira (1º) na cidade de São Paulo.
Agora, a prefeitura também exige comprovante de residência no momento de vacinação para garantir que as doses sejam destinadas aos moradores da cidade. Para quem já tomou a primeira dose, não há a exigência do documento para o reforço.
A Secretaria Municipal de Saúde informa que, caso o comprovante de residência esteja no nome de algum parente, é preciso demonstrar o grau de parentesco.
Calendário de vacinação na cidade de São Paulo
Próximos grupos
A partir de terça-feira (1º/6):
- Aeroportuários do Aeroporto de Congonhas – funcionários do aeroporto e dos serviços auxiliares ao transporte aéreo;
- Aeronautas – funcionários das companhias aéreas nacionais.
Outros grupos prioritários já sendo vacinados:
- Pessoas com 45 anos e mais com comorbidade e com deficiência permanente;
- Trabalhadores de transporte coletivo (motoristas e cobradores);
- Profissionais de Saúde com 30 anos e mais;
- Gestantes e Puérperas (até 45 dias após o parto) com comorbidades (acima de 18 anos);
- Profissionais de Saúde com 42 anos e mais;
- Pessoas com comorbidades com 50 anos e mais;
- Pessoas com Deficiência Permanente beneficiários do BPC com 50 anos e mais;
- Profissionais de Saúde com mais de 18 anos que sejam gestantes e puérperas (até 45 dias pós-parto) e lactantes (até 2 anos);
- Metroviários e ferroviários (área de segurança, manutenção, limpeza e agentes de estação na linha de frente com 47 anos ou mais, além de operadores de trem de todas as idades);
- Pessoas com Síndrome de Down (18 a 59 anos);
- Pacientes em Terapia Renal Substitutiva (18 a 59 anos);
- Pessoas transplantadas imunossuprimidas (18 a 59 anos);
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Profissionais de saúde com 47 anos ou mais (conferir a categoria profissional de acordo com instrutivos abaixo);
- Profissionais da Educação com 47 anos ou mais;
- Pessoas em situação de Rua Cadastradas nos Centros de Acolhida;
- Trabalhadores de cemitérios públicos e privados do município de São Paulo;
- Trabalhadores no atendimento direto a vulneráveis da SMADS;
- Trabalhadores no atendimento direto a vulneráveis da SMDHC;
- Outros profissionais da saúde (conferir os grupos de acordo com instrutivos abaixo);
- Pessoas em situação de rua (com mais de 60 anos);
- População indígena vivendo em terras indígenas;
- Quilombolas;
- Pessoas com 18 anos ou mais com deficiência, residentes em Residências Inclusivas (institucionalizadas);
- Pessoas com 60 anos ou mais residentes em instituições de longa permanência (institucionalizadas);