Orquestra Parassinfônica de São Paulo ensaia para temporada 2023

A Orquestra Parassinfônica de São Paulo (OPESP) durante apresentação no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, 3 de dezembro de 2022, no palco da Sala São Paulo. Integrantes vestem roupa social preta e estão sentadas, com exceção do maestro e violinista solo, que estão em pé. No canto esquerdo inferior, o logo da OPESP.
Convidada para o Festival de Inverno de Campos do Jordão, a Orquestra Parassinfônica de São Paulo (OPESP) se apresentará no Teatro Municipal do Rio, na Sala São Paulo e em mais cinco espaços até outubro. (Foto: Leda/Divulgação)

Nesta temporada de concertos, a OPESP contará com a regência do internacionalmente premiado Maestro Marcos Arakaki e com a sublime voz da soprano Caroline Brito.

Promover inclusão social por meio da música clássica era o sonho do produtor cultural e Mestre em Atividades culturais e Artísticas, Igor Cayres. Com vivências pessoais e profissionais com pessoas com mobilidade reduzida no passado, em 2022, Cayres conseguiu captar patrocinadores, encontrar profissionais habilitados, selecionar e capacitar uma orquestra com mais de 30 integrantes e estrear a OPESP – a primeira orquestra parassinfônica de São Paulo – na prestigiosa Sala São Paulo, por onde passam gigantes da música brasileira e internacional. 

Orquestra Parassinfônica de São Paulo

O grande esforço valeu a pena. No mesmo ano, após estreia no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado anualmente em 03 de dezembro, o projeto conquistou o Prêmio Governo do Estado de São Paulo para as Artes 2022 na categoria Inclusão, Diversidade e Acesso à Cultura e ganhou novo fôlego para seguir seu caminho, que agora prevê oito apresentações no eixo Rio – São Paulo e vislumbra sonhos ainda maiores para 2024.

Após este processo de crescimento e amadurecimento do projeto, a orquestra tem atualmente 45 músicos, entre pessoas com e sem deficiência, de diferentes idades, gêneros e regiões do país.

Temporada de concertos 2023

Com bolsa de estudos e intenso calendário de aulas e ensaios sob a coordenação pedagógica da pianista e professora Aída Machado, Mestre em Música pelo Departamento de Música da Universidade de São Paulo, os músicos sobem aos palcos a partir de julho, sob regência do maestro Marcos Arakaki, renomado por dirigir importantes orquestras dentro e fora do Brasil.

A agenda, que inclui a participação especial da soprano Caroline Brito, tem confirmadas oito apresentações e passará pelas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, além de Campos do Jordão, Ribeirão Preto, Tatuí, Campinas, Botucatu e Santos.

No repertório da Orquestra Parassinfônica de São Paulo estão as obras de compositores como Mozart, Schubert, Bizet, Alexandre Guerra entre outros.

Uma jornada de sucesso

A representatividade das pessoas com deficiência no universo da música, em especial da música clássica, ainda é irrisória.

“A grande maioria dos músicos da OPESP vivenciou pela primeira vez na vida a experiência da rotina de uma orquestra sinfônica. Dadas todas as dificuldades impostas sobre as pessoas com deficiência, para eles chegava a ser difícil até mesmo encontrar escolas de música para estudar. Hoje serem protagonistas da OPESP e terem contato com um corpo técnico deste nível, é extremamente recompensador”, detalha Igor.

De acordo com Glauco Paiva, gerente executivo de Comunicação e Responsabilidade Social da Shell Brasil, o apoio à OPESP está alinhado com o compromisso da empresa de energia em contribuir para o desenvolvimento social do país onde atua há 110 anos:

“A Orquestra Parassinfônica de São Paulo, da qual temos o orgulho de ser apresentadores, é um belo exemplo de iniciativa que engloba elementos fundamentais para a nossa empresa, como a valorização da cultura nacional e o empoderamento de grupos minorizados. Acreditamos que apoiar esse projeto é uma forma de avançar na construção de uma sociedade mais inclusiva, impactando positivamente milhares de vidas”, destaca o gerente.

As musicistas da OPESP, cada uma com seu instrumento, durante audição da orquestra.

Descrição da imagem #PraGeralVer: Foto durante audição com as musicistas da OPESP, cada uma com seu instrumento. À esquerda está Camila Moraes (Trompista), Gabriele Baptista (Cello), Miriã Vitória dos Santos (Cello), Flávia Martins (Violino), Franciany de Lima (Violino) e Lara Pelli (Flauta transversal). (Foto: Divulgação/OPESP)

Serviço: OPESP - Temporada de concertos 2023

  • 53º Festival de Inverno de Campos do Jordão – Parque Capivari

Dia: 08 de julho
Horário: 16h
Endereço: R. Eng. Diogo José de Carvalho, 1291 – Capivari, Campos do Jordão – SP, 12460-000

  • Ribeirão Preto – Theatro Pedro II

Dia: 29 de julho
Horário: 19h
Endereço: R. Álvares Cabral, 370 – Centro, Ribeirão Preto – SP, 14010-080

  • Tatuí – Teatro Procópio Ferreira

Dia: 19 de agosto
Horário: 20h
Endereço: Rua São Bento, 415 – Centro, Tatuí – SP, 18270-820

  • Campinas – Teatro Municipal José de Castro Mendes

Dia: 24 de agosto
Horário: 20h
Endereço: Rua Conselheiro Gomide, 62 – Vila Industrial, Campinas – SP, 13035-320

  • Rio de Janeiro – Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Dia: 28 de agosto
Horário: 19h
Endereço: Praça Floriano, S/N – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20031-050

  • Botucatu – Teatro Municipal de Botucatu

Dia: 16 de setembro
Horário: 20h
Endereço: Praça Coronel Rafael de Moura Campos, 27 – Centro, Botucatu – SP, 18600-000

  • São Paulo – Sala São Paulo

Dia: 30 de setembro
Horário: 21h
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16 – Campos Elíseos, São Paulo – SP, 01218-020

  • Santos – Teatro Municipal Braz Cubas

Dia: 14 de outubro
Horário: 20h
Endereço: Av. Senador Pinheiro Machado, 48 – Vila Mathias, Santos – SP, 11075-907

Sobre a Orquestra Parassinfônica de São Paulo

A Orquestra Parassinfônica de São Paulo é uma realização da Associação Orquestra Parassinfônica do Estado de São Paulo – OPESP, apresentada pela Shell, Instituto Cultural Vale e Ministério da Cultura, com apoio do Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, com patrocínio da AstraZeneca, Syngenta, Raia Drogasil, Unigel, Banco Bradesco SA, Liberty Seguros e Banco Sofisa. Mais informações, acesse o site da OPESP no link .

Sobre a Shell

Prestes a completar 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.

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Jornalista Inclusivo

Da Equipe de Redação

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