Descrição da imagem: Close-up das mãos de uma criança segurando as rédeas de um cavalo, enquanto usa uma camiseta vermelha. Uma outra mão, possivelmente de uma pessoa adulta, também está próxima ao assento da sela. (Foto: Marco Quintana) Benefícios da equoterapia para autistas.
Desenvolvido em parceria público-privada em Porto Alegre, o projeto ‘Equoterapia e Educação’ atende jovens com deficiência e crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de baixa renda.
O tratamento de pessoas com deficiência ou com Transtorno do Espectro Autista (TEA) utilizando animais traz benefícios relacionados ao bem-estar físico e emocional, como indicam diversos estudos sobre os ganhos da interação entre homens e animais.
Em Porto Alegre, no Rio Grande Sul, o Centro de Equoterapia Cavalo Amigo ↗ desenvolve seu trabalho com o objetivo de profissionalizar cada vez mais a Equoterapia no Brasil.
Sob a coordenação da psicóloga Silvia Scheffer e do educador físico Sandro Fernandes, a equipe trabalha em uma área de dez hectares dentro da Sociedade Hípica Porto Alegrense, em um ambiente natural com toda infraestrutura e segurança.
Os aspectos sociais, orgânicos e afetivos, são trabalhados juntamente com os aspectos pedagógicos, desenvolvendo desta maneira os objetivos de reabilitação global. As terapias utilizando cavalo podem ser consideradas como um conjunto de técnicas reeducativas que agem para superar danos sensoriais, motores, cognitivos e comportamentais.
Saiba mais sobre Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), segundo a Revista Autismo, no link ↗.
4 fases para os benefícios da equoterapia para autistas
Condições como o autismo, são trabalhadas em quatro fases na equoterapia para a aceitação do contato com os animais:
- A primeira é a fase da aproximação, onde a pessoa conhece o animal e suas características como a temperatura, movimentos, textura da pelagem, entre outros, propiciando a oportunidade de comparações e estimula a curiosidade;
- A segunda fase é da descoberta, e engloba duas etapas, sendo a primeira no solo feita de forma lúdica estimulando o contato efetivo com o cavalo e a segunda em montaria parada para adaptação e percepção das possibilidades da relação com o animal;
- A terceira fase diz respeito à sessão de equoterapia, onde se faz o aprendizado que são internalizados;
- A quarta fase é a da ruptura, que se torna importante para continuidade do trabalho, pois é preciso o entendimento por parte da criança que o término da sessão não significa que ela não terá a possibilidade de retorno e sim uma pausa até a próxima semana.
A utilização do cavalo para o tratamento produz importante participação no aspecto psíquico, uma vez que o indivíduo usa o animal para desenvolver e modificar atitudes e comportamentos.
Projeto Equoterapia e Educação em Porto Alegre
Centro Cavalo Amigo de Equoterapia – afiliado a Associação Nacional de Equoterapia (ANDE BRASIL), promove o projeto “Equoterapia e Educação”, em parceria com a Secretária de Educação de Porto Alegre (SMED).
Levando os benefícios da equoterapia para pessoas com autismo – o projeto “Equoterapia e Educação” é direcionado a crianças e adolescentes de baixa renda.
Confira abaixo no vídeo:
O projeto consiste em utilizar os recursos da equoterapia para pessoas autistas ou que tenham alguma deficiência. A utilização do cavalo para produz importante participação no aspecto psíquico, uma vez que o praticante usa o animal para desenvolver e modificar atitudes e comportamentos.
A Equoterapia é um trabalho reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), reconhecida por Lei Federal (Lei Nº 13.830/2019 ↗), e que exige cuidados em relação ao manuseio do cavalo e com os praticantes.
Fonte: Informações da Assessoria de Imprensa
Da Equipe de Redação