Com vitória sobre Argentina, Seleção Feminina de Basquete em CR garante vaga no Mundial

Atletas da Seleção Feminina de Basquete em CR comemoram a vitória sobre Argentina e vaga no Mundial.
Descrição da imagem #PraCegoVer: Atletas da Seleção Feminina de Basquete em CR comemoram a vitória sobre Argentina e vaga no Mundial. Elas usam uniforme nas cores branca, azul e amarela. Estão na quadra do CT Paralímpico e duas delas se abraçam. (Foto: Reprodução. Créditos: Ale Cabral / CPB)

Com a vitória por 57 a 45, seleção feminina leva o bronze da Copa América e garante vaga no Mundial em Dubai; time masculino fica em 4º

A Seleção Brasileira feminina de Basquete em Cadeira de Rodas venceu a Argentina por 57 a 45 no último dia 18, segunda-feira, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e conquistou a medalha de bronze da Copa América. A vitória também valeu uma vaga para o Mundial da modalidade, que acontecerá de 16 a 27 de novembro de 2022, em Dubai, Emirados Árabes Unidos. 

Já a Seleção masculina foi derrotada pelo Canadá por 46 a 56 e encerrou a sua participação na quarta colocação, também assegurando seu lugar na competição no final do ano, já que quatro países se classificavam na disputa entre os homens.

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    Boa leitura!

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    Vitória sobre Argentina

    Brasil e Argentina fizeram a reedição da disputa do terceiro lugar da última Copa América de basquete em cadeira de rodas , em Cáli 2017, na Colômbia, quando as brasileiras também saíram vitoriosas de quadra por 48 a 29.  

    A equipe nacional feminina foi jogar a disputa do bronze após ser derrotada pelos Estados Unidos por 68 a 30 neste domingo, 17. 

    “Elas sentiram bastante [a derrota nas semifinais], porque era uma vontade nossa estar em uma final em casa. Mas chegamos mais cedo aqui na quadra, fizemos alguns recreativos para esquecerem o que havia acontecido ontem e elas conseguiram entrar em quadra mais aliviadas”, afirmou Rogério Pinheiro, treinador da Seleção Brasileira feminina.

    “Brasil e Argentina vai ser catimbado até em jogo de botão. Teve bastante contato, as jogadoras delas tentando tirar o nosso psicólogico e vice-versa. Mas conseguimos impor o nosso jogo no final e conseguir a classificação. Agora vamos trabalhar para ficar entre as 10 melhores Seleções do mundo. Já será um grande passo para a gente”, avaliou.

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    Rivalidade do início ao fim

    O primeiro quarto começou muito equilibrado, com as duas defesas se sobressaindo sobre os ataques. Mas, aos poucos, as brasileiras começaram a acertar mais os passes ofensivos e abriram vantagem no placar: 15 a 11.

    Antes do intervalo, as donas da casa chegaram a abrir 10 pontos de diferença no marcador, mas depois as argentinas voltaram a equilibrar o confronto com a maioria dos rebotes e erros das brasileiras. Com isso, o placar de 27 a 23 mantinha o duelo em aberto.

    No terceiro e quarto períodos, a Seleção Brasileira melhorou na marcação com algumas mudanças do técnico Rogério Pinheiro e, assim, começou a ampliar a diferença no placar. Até o zerar do cronômetro, as brasileiras conseguiram manter uma média de 10 pontos na frente e decretaram a vitória e a classificação em 57 a 45.

    “Jogar contra a Argentina é sempre uma emoção. Hoje, viemos para garantir a vaga, porque era a nossa meta nessa Copa América. Batalhamos dentro de quadra para atingirmos isso. E, disputar uma competição com torcida no CT Paralímpico, foi importante para a gente mostrar que temos potencial de chegar longe”, apontou a capixaba Maxcileide Ramos, que também foi medalhista de bronze na Copa América em 2017.

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    Seleção Masculina

    Atleta em cadeira de rodas segura bola de basquete durante treino da Seleção Brasileira no CT Paralímpico.
    Descrição da imagem #PraCegoVer: O atleta José Júnior segura bola de basquete durante treino da Seleção Brasileira no CT Paralímpico. Ele é um homem calvo de pele parda e usa uniforme de treino na cor azul e verde. (Foto: Reprodução. Créditos: Ale Cabral / CPB)

    A Seleção Brasileira masculina também entrou em quadra na manhã de segunda, 18, para disputar a medalha de bronze, mas foi superada pelo Canadá por 56 a 46.

    Os canadenses abriram o placar da partida e venceram o primeiro quarto por 18 a 11. A equipe norte-americana continuou com a vantagem no segundo período, mas o Brasil encostou na contagem nos últimos instantes: 26 a 25.

    A segunda metade da partida começou com uma cesta de três pontos brasileira, mas o Canadá empatou logo em seguida (28 x 28). O terceiro quarto foi disputado cesta a cesta. Juninho, que substituiu Luciano, foi o destaque deste período para a equipe brasileira, que finalizou o quarto na frente: 39 a 36.

    Porém, os canadenses viraram e fecharam o jogo com dez pontos de diferença: 56 a 46.

    “A gente tem um grande objetivo, os Jogos de Paris 2024. O Brasil tem grandes jogadores, mas a preparação é muito importante. Queremos sempre o melhor resultado e acredito que, se tivermos fases de treinamento, amistosos internacionais, a gente chega lá. Temos uma grande preparação pela frente, o Mundial é muito importante”, analisou Ana Cardoso, técnica da Seleção Brasileira masculina de basquete em CR.

    O cestinha da partida foi o canadense Nikola Goncin, com 33 pontos. Anderson Ferreira foi o maior pontuador brasileiro, com 18 pontos.


    Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br )

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    Jornalista Inclusivo

    Da Equipe de Redação

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