Descrição da imagem #PraCegoVer: Fotografia colorida, em ambiente interno, com sobreposição de texto. No canto esquerdo superior, o nome: “OPESP – Orquestra Parassinfônica de São Paulo”. Na lateral direita da imagem, as informações: “Inscrições: 20 de março a 11 de abril. Pessoas com deficiência entre 18 e 48 anos”. Na foto está a musicista Naiala Oliveira, tocando violino, no palco. Ela é uma jovem mulher de pele branca e cabelos longos. Usa blusinha e saia e usa uma órtese na perna esquerda. (Foto: Editada. Créditos: Divulgação)
Primeira orquestra parassinfônica do mundo tem inscrições de 20 de março a 11 de abril, com audições presenciais em maio e show de estreia em dezembro
De acordo com o Censo 2010 ↗, quase 46 milhões de brasileiros, cerca de 24% da população brasileira, declarou ter algum grau de dificuldade em pelo menos uma das habilidades investigadas (enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus), ou possuir deficiência intelectual.
Em uma revisão mais recente do IBGE ↗, desses 24% com algum grau de dificuldade, 8,4% da população acima de dois anos (que representa 17,3 milhões de pessoas), tem grande ou total dificuldade para essas habilidades, ou seja, pessoas com deficiência.
A pesquisa detalha que 7,8 milhões, ou 3,8% da população acima de dois anos, apresenta deficiência física nos membros inferiores, enquanto 2,7% das pessoas têm nos membros superiores. Além disso, 3,4% dos brasileiros possuem deficiência visual; 1,1%, deficiência auditiva.
Boa leitura!
Orquesta Parassinfônica de SP
Foi contrapondo esses números com a representatividade dessa população na música brasileira que Igor Cayres, mestre em atividades culturais e artísticas e produtor cultural, construiu o projeto da OPESP – Orquestra Parassinfônica de São Paulo ↗ para criação, desenvolvimento e promoção da primeira orquestra do mundo constituída apenas por integrantes com deficiência física.
“Nossa missão com a OPESP é promover o empoderamento de músicos e musicistas com deficiência para que essas pessoas possam desempenhar seu efetivo protagonismo na sociedade”, explica Igor Cayres.
“Queremos contribuir para a educação de uma sociedade livre de estigmas e preconceitos em torno das pessoas com deficiência. Com isso em vista, fazemos valer a máxima de que a música é a linguagem universal da humanidade e utilizamos essa ferramenta poderosa para contar histórias de vida e amor pela música, sob uma ótica de acolhimento, empatia e, acima de tudo, igualitária sobre as pessoas com deficiência física e motora”, completa.
Inscrições OPESP
A chamada pública será feita por meio de edital ↗, e os interessados devem se inscrever no site da OPESP ↗ de 20 de março a 11 de abril de 2022. Após uma pré-seleção dessas inscrições, até 90 pessoas irão para a fase de audições presenciais.
Conforme assessoria de imprensa, 30 pessoas serão selecionadas para quatro meses de ensaios sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá – titular da cadeira de nº 5 da Academia Brasileira de Música e Membro Honorário da Academia Nacional de Música. Por fim, um grande concerto será realizado no Theatro Municipal de São Paulo com o grupo.
Candidatos PcDs
Está apta a se inscrever qualquer pessoa entre 18 e 48 anos, com deficiência física ou motora comprovada. É necessário também ter conhecimento musical em uma das classes de instrumentos abaixo:
- Cordas (violinos, violas, violoncelos, contrabaixos);
- Madeiras (flautas, oboés, clarinetes, fagotes);
- Metais (trompetes, trompas);
- Instrumentos de percussão (tímpanos).
Conheça os avaliadores
O corpo de jurados será composto por professores e coordenadores pedagógicos educacionais da OPESP:
- Horácio Schaefer (spalla das Violas da Osesp e violista do Quarteto Amazônia)
- Davi Graton (professor da Academia da Osesp, integrante do Quarteto Osesp e fundador do Trio São Paulo)
- Rogério Wolf (professor na Escola Superior de Música da Faculdade Cantareira, Escola Municipal de Música de São Paulo e Instituto Baccarelli)
- Joel Gisiger (desenvolve atividade pedagógica na Escola de Música do Estado de São Paulo Tom Jobim, Instituto Baccarelli, Faculdade Cantareira, Conservatório de Tatuí e Academia da Osesp)
- Fernando Dissenha (Trompete-Solo da Osesp)
- Elizabeth Del Grande (professora da Faculdade Cantareira, da Academia da Osesp e da Escola Municipal de Música de São Paulo, de cujo grupo de percussão é diretora. É timpanista solo e responsável pelo naipe de percussão da Osesp)
- Ana Valéria Poles (professora na Faculdade Cantareira e da Academia de Música da Osesp e Primeira Contrabaixista da Osesp)
- Sérgio Burgani – clarinetista da Osesp e membro dos grupos Percorso Ensemble e Sujeito a Guincho.
- Rodrigo Andrade – violoncelista da Osesp, membro do Quarteto Romanov e professor do Instituto Baccarelli.
- Nikolay Genov – Integrante da Osesp, professor da Escola de Música do Estado de São Paulo Emesp Tom Jobim e da Escola Municipal de Música de São Paulo, e integra o Quinteto de Sopros Camargo Guarnieri, a Camerata Aberta e o Percorso Ensemble.
- Darcio Gianelli – Trombonista Solista da Osesp e professor da Academia de Música da Osesp.
- Romeu Rabelo – Fagotista e contrafagotista da Osesp e integrante do Trio Madeiras.
A OPESP é uma realização da produtora ProArte, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (8.313/91) ↗, com patrocínio da Janssen, Vale, Minerva Foods, Marisa, Syngenta, Drogasil, Banco Alfa e apoio do Instituto Alfa de Cultura.
Serviço
OPESP – Orquestra Parassinfônica de São Paulo
- Período de inscrições: 20 de março a 11 de abril;
Links úteis
- Formulário de inscrição: https://bityli.com/sVlnL/ ↗
- Website: https://opesp.com.br/ ↗
- Facebook: https://www.facebook.com/orquestraparassinfonica ↗
- Instagram: https://www.instagram.com/opesp__/ ↗