Dia da Família: histórias reais mostram como o apoio é chave para a inclusão social

Famílias compartilham exemplos de amor, inclusão e empreendedorismo, mostrando que apoio entre familiares é fundamental para o desenvolvimento da autonomia e o fortalecimento de vínculos.

São Paulo, maio de 2025 –  Maio é um mês em que se fala muito sobre o Dia das Mães, mas também celebra uma data igualmente significativa: o Dia da Família, em 15 de maio – iniciativa da ONU que visa promover a reflexão sobre a família e as políticas públicas que as apoiam. A data é celebrada desde 1993 como o Dia Internacional das Famílias.

Dia da Família: verdadeiros agentes de transformação

Em 2025, o tema “Políticas orientadas para a família para o desenvolvimento sustentável” ↗ enfatiza a necessidade de políticas que promovam o bem-estar familiar, como suporte para a educação, saúde e segurança, além de políticas que visem a igualdade de gênero e a proteção contra a violência.

Nesse contexto, histórias de afeto, inclusão e autonomia ganham protagonismo, especialmente nos núcleos de apoio que contribuem para a construção de uma sociedade mais inclusiva. De norte a sul do país, lares conduzidos por mães, pais e pessoas que cuidam se tornam verdadeiros agentes de transformação, onde o amor e o suporte mútuo abrem caminhos para o desenvolvimento de pessoas com deficiência.

Com compromisso que ultrapassa o acolhimento no momento do diagnóstico, responsáveis, avós, irmãos e cuidadores assumem um papel fundamental na busca por direitos, oportunidades e qualidade de vida para seus familiares com algum tipo de deficiência. São eles que acompanham nos atendimentos terapêuticos, participam de oficinas de capacitação, nas formações para o mercado de trabalho e, muitas vezes, na construção de projetos de vida, oferecendo suporte contínuo em cada etapa do caminho.

O papel de programas de empreendedorismo

Esse é o caso da Ana Calegaretti, mãe da Fabiana, de 16 anos, jovem que nasceu com trissomia 21 (síndrome de Down). A trajetória das duas ganhou um novo sentido com a participação delas em cursos voltados ao empreendedorismo. “Começamos a fazer doces e trabalhos personalizados, participamos de feiras, ganhamos prêmios, e hoje somos uma dupla empreendedora. Tudo isso nos deu mais autonomia, autoestima e esperança”, afirma Ana. Em 2024, mãe e filha conquistaram o 2º lugar em um programa de negócios voltado ao público feminino, promovido pela Subprefeitura de Itaquera.

Iniciativas como essa fazem parte do Instituto Jô Clemente (IJC), Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que promove saúde, qualidade de vida e inclusão para pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras, que há mais de 64 anos oferece suporte especializado a pessoas com deficiência e suas famílias. Por meio de programas como o Grupo de Famílias, que promove acolhimento, escuta ativa e orientação sobre direitos, e o Programa EMPREENdi, que capacita familiares para o empreendedorismo, o IJC atua com foco na autonomia e na inclusão.

“Nós acreditamos que fortalecer a família é essencial para garantir a qualidade de vida da pessoa com deficiência. Por isso, nossos projetos acolhem e empoderam esses familiares para que possam seguir juntos, com mais recursos, conhecimento e protagonismo”, afirma Ricardo Valverde (foto em destaque), supervisor do serviço de Longevidade do Instituto Jô Clemente (IJC).

Instituto Jô Clemente: 64 anos na vanguarda da inclusão

O Programa EMPREENdi, desde sua criação, já formou mais de 150 empreendedores, oferecendo acompanhamento e participação em bazar e oficinas. A trajetória de Rita Prado e de sua filha Ana Paula, que encontrou no IJC suporte por mais de três décadas, ilustra o impacto duradouro dessa atuação.

Rita lembra o momento do diagnóstico precoce de trissomia 21 de Ana Paula, ainda nos primeiros dias de vida. “Desde a descoberta, nossa família encontrou na Instituição não apenas um espaço de acolhimento, mas uma verdadeira rede de apoio, que nos acompanhou em todas as fases da vida da Ana Paula”, compartilha Rita. Ao longo de 36 anos, o IJC desempenhou um papel fundamental, oferecendo atendimentos especializados que contribuíram diretamente para o desenvolvimento, autonomia e bem-estar de Ana Paula.

Além disso, ela participou ativamente de oficinas e atividades voltadas à inclusão social e, atualmente, segue sendo acompanhada no setor de Longevidade do Instituto, dedicado ao cuidado de adultos.

Para o Instituto Jô Clemente (IJC), o mês da família é um convite à celebração da inclusão como valor coletivo. “A família é o elo mais poderoso da transformação. Quando acolhemos, escutamos e apoiamos essas pessoas, construímos uma sociedade mais justa, humana e inclusiva”, completa Ricardo.

Sobre o Instituto Jô Clemente (IJC)

O Instituto Jô Clemente (IJC) é uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que, há 64 anos, promove saúde, qualidade de vida e inclusão para pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras.

O IJC apoia a Defesa de Direitos das pessoas com deficiência; dissemina conhecimento por meio de pesquisas científicas e inovação; fomenta a Educação Inclusiva e a Inclusão Profissional, além de oferecer assessoria jurídica às famílias das pessoas que atende.

Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o laboratório do IJC é o maior do Brasil em número de exames realizados.

O Instituto Jô Clemente (IJC) também é um centro de referência no tratamento de doenças detectadas no Teste do Pezinho, como a Fenilcetonúria, Deficiência de Biotinidase e o Hipotireoidismo Congênito.

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 5080-7000 ou visite o site do IJC (https://ijc.org.br ↗), o primeiro do Brasil 100% acessível e com Linguagem Simples.