O então menino seguiu sua caminhada treino a treino no Campestre Clube, em seu bairro, Parque Santana. Lá, quem comandava as ações era o professor Edvaldo. Inclusive, o treinador foi o responsável por dar o pontapé inicial na brilhante trajetória do hoje conhecido como “R9” em torneios.
Em entrevista para a coluna Sem Barreiras, no JornalistaInclusivo.com, o atleta destaca: “Para mim, foi o melhor dia. Poder jogar um campeonato oficial. Me lembro como se fosse hoje da reação do time adversário. Deitei naquele jogo, fazendo três gols”.
Com o passar dos anos, a relação foi estreitando. Em 2001, enfim, Rogerinho conheceu o Futebol de Amputados, através de Ronaldo, professor no Sesi de Brás Cubas, distrito de Mogi das Cruzes.
De início, aquela realidade parecia surreal para ele, que custou a acreditar. Porém, se jogou na modalidade e rapidamente estava disputando seu primeiro Campeonato Brasileiro. “Logo em alguns meses eu estava indo para o Rio de Janeiro jogar na equipe da ANDEF (Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos) e lá vi centenas de amputados, jogadores. Fiquei louco”, completa o jogador.
Legal essa matéria sobre o Rogerinho… Me fez lembrar a mim mesmo, fiz parte da Seleção Brasileira de Amputados em 1990, disputando Copa do Mundo em Seattle, EUA. Bons tempos para mim aquela época… Que isso possa incentivar outros amputados… Perdi minha perna direita com 9 anos de idade, o sonho de meu pai é que fosse jogador de futebol, havia pensado que nunca poderia realizar o sonho de meu pai e, naquela época, me vi fazendo parte de uma Seleção Brasileira, acho que foi orgulho para meu pai…!!!! PARABÉNS AO JORNALISTAINCLUSIVO pela matéria e, claro, parabéns ao nosso atleta ROGERINHO…!!!!!
Olá Luiz, tudo bem? Muito obrigado pelo retorno. Fico realmente grato. Vou repassar ao autor responsável, que ficará muito feliz com seu comentário. Abraço,